Marchinha obrigatória em qualquer antologia carnavalesca. É da folia de 1941, gravada na Columbia em 7 de novembro de 1940 e lançada ainda em dezembro do mesmo ano (55250-A, matriz 330). Joel e Gaúcho também interpretaram "Aurora" no filme "Céu azul", da Sonofilms.
domingo, 7 de fevereiro de 2016
Se você fosse sincera
Marchinha obrigatória em qualquer antologia carnavalesca. É da folia de 1941, gravada na Columbia em 7 de novembro de 1940 e lançada ainda em dezembro do mesmo ano (55250-A, matriz 330). Joel e Gaúcho também interpretaram "Aurora" no filme "Céu azul", da Sonofilms.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Teu corpo
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| Título: Olímpia Técnica: Acrílico s/Tela Dimensão: 100 x 140 Autor: Ana Horta |
PRESÍDIO
Nem todo o corpo é carne... Não, nem todo
Que dizer do pescoço, às vezes mármore,
às vezes linho, lago, tronco de árvore,
nuvem, ou ave, ao tacto sempre pouco...?
E o ventre, inconsistente como o lodo?...
E o morno gradeamento dos teus braços?
Não, meu amor... Nem todo o corpo é carne:
é também água, terra, vento, fogo...
É sobretudo sombra à despedida;
onda de pedra em cada reencontro;
no parque da memória o fugidio
vulto da Primavera em pleno Outono...
Nem só de carne é feito este presídio,
pois no teu corpo existe o mundo todo!
David Mourão-Ferreira, in “Obra Poética”
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Dorme, dorme, Meu Menino
O SONO DE JOÃO
O João dorme...
(Ó Maria,
Dize áquella cotovia
Que falle mais devagar:
Não vá o João, acordar...)
Dize áquella cotovia
Que falle mais devagar:
Não vá o João, acordar...)
E nem meio de largura:
Para o amigo orangotango
O João seria... um morango!
Podia engulil-o um leão
Quando nasce! As pombas são
Um poucochinho maiores...
Mas os astros são menores!
O João dorme... Que regalo!
Deixal-o dormir, deixal-o!
Callae-vos, agoas do moinho!
Ó mar! falla mais baixinho...
E tu, Mãe! e tu, Maria!
Pede áquella cotovia
Que falle mais devagar:
Não vá o João, acordar...
O João dorme... Innocente!
Dorme, dorme eternamente,
Teu calmo somno profundo!
Não acordes para o mundo,
Póde affogar-te a maré:
Tu mal sabes o que isto é...
Ó Mae! canta-lhe a canção,
Os versos do teu irmão:
«Na Vida que a Dor povoa,
Ha só uma coisa boa,
Que é dormir, dormir, dormir...
Tudo vae sem se sentir.»
Deixa-o dormir, até ser
Um velhinho... até morrer!
E tu vel-o-ás crescendo
A teu lado (estou-o vendo
João! Que rapaz tão lindo!)
Mas sempre, sempre dormindo...
Depois, um dia virá
Que (dormindo) passará
Do berço, onde agora dorme,
Para outro, grande, enorme:
E as pombas que eram maiores
Que João... ficarão menores!
Mas para isso, ó Maria!
Dize áquella cotovia
Que falle mais devagar:
Não vá o João, acordar...
E os annos irão passando.
Depois, já velhinho, quando
(Serás velhinha tambem)
Perder a cor que, hoje, tem,
Perder as cores vermelhas
E for cheiinho de engelhas:
Morrerá sem o sentir,
Isto é deixa de dormir...
Acorda e regressa ao seio
De Deus, que é d'onde elle veio...
Mas para isso, ó Maria!
Pede áquella cotovia
Que falle mais davagar:
Não vá o João, acordar...
António Nobre, in 'Só'
domingo, 28 de junho de 2015
quinta-feira, 28 de maio de 2015
O Mar Enrola na Areia
Quando
andava na escola primária sempre conheci o nome de Praia Nova ou seja
era a praia de Matosinhos.Os pescadores os banheiros e as pessoas que
moravam aqui por perto da praia, a chamavam de Praia Nova. E porquê
Praia Nova? Porque antes da construção do Porto de Leixões
fazia-se praia no verão na direcção da rua de S.Roque, e esta rua vem
terminar mesmo em frente de umas das entradas do Porto de Pesca.À medida
que o Porto de Leixões
era mais utilizado pelos barcos de pesca mais a àgua dentro do porto se
contaminava com a lavagem da sardinha e mais se tornava imprópria para
tomar banho. Então os banheiros da época decidiram mudar as suas
barracas para fora do porto e foram para a antiga praia do Espinheiro e
que os banheiros os pescadores a batizaram de Praia Nova. É assim que o
povo junto da praia a apelidaram. E assim fui ouvindo o nome de Praia
Nova. As nossas entidades municipais deviam ouvir mais o povo e não ir
por uma placa que puseram na Praia com o nome de Praia do TItan. Amigo,
isto que eu relato [...] está escrito
na Monografia de Bouças não inventei nada simplesmente quero lembrar aos
matosinhenses que Matosinhos tem uma bonita História mas é preciso que a
gente investigue para a conhecer. E vamos valorizar os nossos
antepassados. (Relato de Mário Rega Santos, de Matosinhos)
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