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| Tamara de Lempicka |
terça-feira, 16 de julho de 2013
Sempre que o Homem Sonha
SONHOS
Não há cânon para aferir o pensamento
Não me vendam ilusões, não me torturem
A razão, não tem espaço nem tem tempo E ao sonho não há mesas que o curem
Não me queiram moldar, tornar abjecto
Catequizar, robotizar, tornar senil
Não me moldem a razão, nem o dialecto
Sou humano, tenho vida e sonhos mil
Tenho o sonho tão urgente e prematuro
Que outros querem transformar em utopia
De acabar com a ignóbil ironia
De serem outros a decidir do meu futuro
Tenho sonhos do presente e do passado
Tenho o sonho de sonhar quando acordado
Antonio Faria (16/07/2013)
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